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Manaus,26/04/2025

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CV e PCC negociam trégua inédita e podem mudar cenário no Amazonas; veja print

Em comunicado, o CV-AM proibiu todos os membros da facção de atacarem o PCC


CV e PCC negociam trégua inédita e podem mudar cenário no Amazonas; veja print Em comunicado, o CV-AM proibiu todos os membros da facção de atacarem o PCC - Foto: Reprodução/Metrópoles
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As maiores facções do país alinham uma espécie de “paz” sem precedentes, e o Amazonas segue a mesma tendência. A suposta trégua em andamento entre o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) busca pressionar as autoridades para melhorar as condições das unidades prisionais no Brasil.

Em comunicado que circula nas redes sociais, o CV-AM proibiu todos os membros da facção de atacarem o PCC por conta de uma “negociação sobre uma possível trégua de paz em todos os estados”.

“Então, no AM, pedimos que todos os irmãos peguem ciência e não venha agir a segunda ordem, em breve iremos trazer mais esclarecimentos sobre a negociação”, diz o comunicado.

A trégua entre o CV e o PCC pode trazer impactos não apenas para a situação dos presídios, onde líderes das facções estão detidos, como também alterar a dinâmica das ruas na capital amazonense e nos municípios do interior do Amazonas, onde travavam grandes disputas.

Na segunda-feira (10), moradores da capital amazonense e do interior se surpreenderam com a queima de fogos repentina. Conforme as forças de segurança, se tratava de uma ação coordenada de membros de uma facção criminosa em comemoração ao aniversário do grupo.

As Polícias Civil e Militar identificaram os autores do foguetório e prenderam mais de 50 pessoas envolvidas por apologia ao crime.

Facções no Amazonas

Ao todo, 21 municípios do Amazonas registram a presença de facções criminosas, conforme a 3ª edição da pesquisa Cartografias da Violência no Amazonas.

O Comando Vermelho domina ao menos 10 municípios do estado e está presente em todos os municípios mapeados pelo estudo.

Drogas pro fronteira

A pesquisa destaca o papel do Amazonas no narcotráfico internacional. Com uma extensa malha fluvial e rotas clandestinas, o estado é a principal passagem para entorpecentes vindos dos países andinos.

As drogas entram no país pelas fronteiras e seguem por rios estratégicos, como Japurá, Içá e Negro, até os centros urbanos, onde são distribuídas para consumo interno e exportação.

A falta de fiscalização eficaz e a vasta rede de rios facilitam o transporte, tornando a região um eixo logístico do tráfico e intensificando disputas entre facções.


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